
O Papa está com menos oxigénio. Normalmente esta frase seria preocupante, mas neste caso é bom sinal! Se Deus quiser, em breve Francisco voltará a casa.
Da Nigéria continuam a chegar notícias graves e tristes. Depois do assassinato de um padre na diocese de Kafanchan, agora foi um seminarista morto pelos seus raptores na diocese de Auchi. São já 10 raptos de religiosos só em 2025 (no mesmo período de 2024 eram três), dois dos quais assassinados. Rezem!
Em 2022, quando saiu o relatório da Comissão Independente, um dos padres de Lisboa referidos na lista estava gravemente doente, dizia-se que a morrer. Por isso o Patriarcado não abriu uma investigação sobre o seu caso, embora as alegações já fossem conhecidas de antes e já se tivesse falado bastante sobre a sua situação. Entretanto ele melhorou o suficiente para ter alta e continuar a ter algum tipo de ministério, e o Patriarcado continuou sem abrir inquérito, até que os jornalistas fizeram perguntas, e agora já abriu. O que isto significa é que a Igreja portuguesa continua em posição de reacção em vez de controlar a narrativa sobre estes casos. E isso é mau, como explico aqui.
Esta semana trago-vos um novo episódio da série Portadores de Esperança, que tenho estado a gravar durante o Jubileu de 2025. Desta vez conversei com Sérgio Rodrigues, que através da Comunidade Vida e Paz ajuda a levar esperança a quem perdeu até a casa, e vive na rua. No site podem optar por ver o vídeo da conversa, ou então ouvir em modo podcast.
Guarda já tem um novo bispo. D. José Miguel Pereira tem um duro trabalho pela frente, rezemos por ele.
Da Síria chega o apelo do Arcebispo de Homs, que depois dos massacres que mataram centenas, se não milhares de membros da minoria alauita, clama alto que a Síria não quer mais ser palco de derramamento de sangue.
Este ano a campanha da Quaresma da fundação Ajuda à Igreja que Sofre convida-nos a rezar com os mártires. Os mártires de hoje. E podem começar já conhecendo melhor a história de Akash Bashir, um jovem paquistanês que quando viu um bombista suicida a tentar entrar na igreja da sua paróquia foi firme: “Prefiro morrer a deixar-te entrar”. Assim foi, e com esse gesto salvou centenas de vidas. Agora está prestes a tornar-se o primeiro beato da história do Paquistão.
O artigo desta semana do The Catholic Thing é escrito a pensar na actualidade política americana, mas assenta que nem uma luva à portuguesa também, sobretudo agora que temos eleições à porta. Podemos falar do “sistema” e dizer que queremos “drenar o pântano” político até à exaustão. Mas de nada serve se não percebermos primeiro que o pântano e o sistema não são mais do que a soma de pecados individuais.
E ontem foi dia de São José, por isso deixo-vos com esta crónica do Manuel Fúria em que ele argumenta que só temos a perder em tornar o dia deste grande santo num mais vago “dia do Pai”.