Deixem-me começar com boas notícias. Dois padres da Igreja Greco-Católica da Ucrânia, que foram detidos por forças russas há um ano e meio e acusados de terrorismo, foram finalmente libertados. Tudo indica que tenham sido trocados por um hierarca ucraniano ortodoxo pró-Russo, mas graças a Deus estão livres e bem. Escrevi sobre o assunto aqui, para o The Pillar, mas podem ler também a notícia em português, aqui.
Como sabem, o Papa Francisco visita Timor Leste em Setembro, no que promete ser uma viagem muito difícil para o um homem de 86 anos e de saúde frágil. Para os timorenses, porém, é uma fonte de alegria e enorme esperança, como podem ler neste artigo de Paulo Aido para a fundação AIS Portugal, que eu adaptei para a AIS Internacional, aqui.
E passamos às notícias menos boas. A semana passada expliquei-vos que a Igreja Ortodoxa da Bulgária ia escolher um novo Patriarca. Pois bem, os três candidatos pré-selecionados foram a votos, e quem ganhou foi… Moscovo. Saibam porquê e o que isso implica, nesta análise.
Depois da tragédia que foi o Hajj este ano, em Mecca, mais uma triste notícia de um encontro religioso, onde 107 pessoas morreram esmagadas num encontro hindu, na Índia.
Em Portugal também tivemos uma tragédia ontem, com vários pescadores a morrer num naufrágio. O bispo local, D. José Ornelas, já manifestou a sua tristeza às famílias.
Duas sugestões esta semana: No dia 9 de Julho, se estiverem por Lisboa, juntem-se aos quase 2000 jovens que aderiram à “noite na cidade”, uma iniciativa do CUPAV.
E a revista Communio decidiu lançar uma edição especial que reúne artigos de Bento XVI. É uma forma de homenagear o fundador da revista em Portugal, o padre Henrique Galvão, como explica neste vídeo o padre Peter Stilwell, que organizou a edição.
O artigo desta semana do The Catholic Thing fala de um problema que nos atinge a quase todos – pelo menos a mim atinge: a vontade de sobressair, de dar nas vistas, de deixar legado, a tentação desesperada de nos exaltarmos para tentar adiar o inevitável facto de que um dia seremos pó e ninguém mais na terra se lembrará de nós. David Bonagura explica que na verdade o melhor a que podemos aspirar é sermos lembrados por Deus, que nos conhece melhor que a nós mesmos. É um artigo bonito, mas acima de tudo necessário. Leiam e partilhem.