A boa notícia do dia é que Carlos Acutis vai ser canonizado. O Santo Padre reconheceu um milagre atribuído à sua intercessão, e por isso ele será proclamado oficialmente santo, em data a confirmar. Aqui podem ler um resumo do tal milagre.
A má notícia do dia é que continuam a ser raptados padres na Nigéria. Numa semana foram dois. Um já foi libertado, o outro continua nas mãos dos criminosos. Rezem por eles, e também por um padre que está desaparecido no Sudão do Sul.
E a notícia bizarra da semana é esta, de um grupo de 15 clarissas espanholas que romperam formalmente com a Igreja Católica, para seguir um “bispo” cismático e sedevacantista, que se intitula “Duque Imperial” e “Cinco vezes Grande de Espanha”. A história das clarissas de Burgos é um infeliz exemplo do que acontece quando se começa a puxar o cordelinho da suspeita sobre a legitimidade do Papa, acabando por desenvencilhar a própria sanidade e terminando na mão de vigaristas. Rezemos por elas, e também pela 16ª que teve a lucidez e a coragem de sair e permanecer ancorada ao mundo real.
A notícia menos surpreendente da semana vem da Alemanha, onde uma sondagem a padres novos revelou que a esmagadora maioria está completamente nas tintas para as prioridades elencadas pelo chamado “caminho sinodal” naquele país.
Os bispos portugueses estão em Roma para a visita ad limina. A visita inclui passagens pelos diferentes dicastérios no Vaticano. Aqui D. Nuno Almeida fala sobre a necessidade de dar mais protagonismo aos leigos, e aqui D. Nuno Brás fala sobre os problemas de comunicação da Igreja.
O Grupo Vita diz que já recebeu quase uma centena de vítimas de abusos em apenas um ano de funcionamento. Quando o grupo foi formado, explicou que tinha um prazo de existência limitado, uma vez que a sua função era dotar as comissões diocesanas de melhores capacidades. Agora, vão aumentando os apelos para que o grupo não só se mantenha em existência, mas alargue até o seu espectro de acção.
A semana passada partilhei a notícia dos planos do Papa para ir à Turquia em 2025. Aqui podem ler o meu artigo sobre o assunto para o The Pillar. Partilhei ainda a entrevista que fiz ao embaixador jordano cristão Malek Twal, e aqui podem ler também a reportagem feita para o The Pillar.
Desafio-vos ainda a conhecer o projecto da Bíblia para Crianças, da fundação Ajuda à Igreja que Sofre. Trata-se de uma iniciativa que não só põe as crianças em contacto com a palavra de Deus há 45 anos, mas ajuda a preservar línguas em perigo de extinção.
O artigo desta semana do The Catholic Thing convida-nos a olhar para Nossa Senhora como exemplo de pessoa que se deixou tocar e orientar completamente pelo Espírito Santo. Em tempo de Pentecostes, vale a pena ler.