
Estamos a dias do 13 de Maio, e o resultado é que já estão milhares de peregrinos na estrada a caminho de Fátima. A Renascença tem uma interessante reportagem com grupos de peregrinos, que podem ler aqui.
Carmo Diniz, que liderou o Gabinete de Diálogo e de Proximidade na JMJ, o ano passado, diz que o evento mudou a forma de olhar para a deficiência. Eu recordo-me bem de ter estado a passear pela zona junto ao palco no dia da Vigília Final e de me ter apercebido que uma boa parte do espaço mais próximo do Papa tinha sido reservada para as pessoas com deficiência e os seus acompanhantes. Foi, de facto, um bom testemunho que a Igreja deu, mostrando que aquilo que sai nos textos, como o Dignitas infinita, tem tradução para a realidade. Contudo, há certamente muito por fazer ainda.
Os bispos portugueses tocaram no assunto tabu em Portugal: a liberdade de educação! Pedem – ai a ousadia! – que os pais possam ter mais liberdade de escolha para a educação dos filhos, e que as escolas estejam abertas a todos. Claro que é precisamente aqui que está a dificuldade, porque as escolas católicas – salvo as que já têm contrato de associação, e que são cada vez menos – não conseguem estar abertas a todos sem ir à falência. O sensato, claro, seria o Estado ajudar os pais possam colocar os seus filhos em escolas privadas, católicas ou não, contribuindo com um pouco daquilo que poupa por eles não estarem no sistema público. Aproveitei a deixa para republicar no site um artigo antigo que escrevi sobre este assunto em 2016, mas que me parece que se mantém actual.
Os bispos da União Europeia dizem que “o impensável está de volta”, isto é, a ameaça de uma guerra na Europa.
Viajamos agora para Mindanao, nas Filipinas. As Filipinas e Timor Leste são os únicos dois países com maioria cristã na Ásia, mas as Filipinas têm, claro, uma população muito superior. Contudo, na ilha de Mindanao há uma percentagem significativa de muçulmanos, e há décadas que existe uma forte tensão inter-religiosa que já causou milhares de mortos. Há 40 anos um missionário italiano criou uma organização para tentar melhorar a situação. Desde aí a Silsilah, que significa “corrente” em árabe, faz precisamente isso. Escrevi sobre o movimento para a fundação Ajuda à Igreja que Sofre, e sobre o mais recente programa de formação de catequistas. Vale a pena ler, aqui.
Já aqui partilhei convosco o meu texto de homenagem ao Pe José Maria Brito. Agora, convido-vos a ler o texto escrito pela Rita Carvalho, que foi durante anos o seu braço direito no Ponto SJ e que por isso escreveu um texto obviamente mais pessoal, mais profundo e mais bonito que o meu.
Deixo-vos com o artigo desta semana do The Catholic Thing, em que John Grondelski escreve sobre o “exorcismo de Pedro”, isto é, a conversão radical do homem que admoestou Jesus por dizer que tinha de sofrer, no homem que pregou aos habitantes de Jerusalém sobre a inevitabilidade e necessidade de Jesus ter de padecer na Cruz.