Hoje é dia 21 de Março. Hoje não é o equinócio da Primavera. Só que é. Já lá vamos.
Antes disso, o Papa Francisco publicou um livro em jeito de autobiografia. O livro contém algumas revelações interessantes, nomeadamente de que o Papa não antevê resignar, como fez Bento XVI, mas caso o faça não assumirá o título Papa Emérito, mas sim, Bispo Emérito de Roma.
Soubemos hoje que temos um novo bispo de Beja. O escolhido é D. Fernando Paiva, que se torna assim o primeiro padre diocesano de Setúbal a ser elevado a bispo.
Ainda ecoam as palavras polémicas do Papa sobre a Ucrânia. Como prometi a semana passada, trago-vos a entrevista ao bispo ucraniano Stepan Sus a quem perguntei precisamente sobre este assunto, e outros. Falámos sobre a sua experiência enquanto capelão militar, sobre a conversão da Rússia prometida em Fátima, mas também sobre como vê os jovens ucranianos a passear-se pela Europa ocidental em carros de luxo, enquanto outros lutam. A entrevista está no Expresso, e há uma versão em inglês no The Pillar.
A Ucrânia, e as palavras do Papa, são ainda o assunto para o artigo do The Catholic Thing desta semana. Não costumo publicar artigos críticos a Francisco, e este vai mais longe do que eu gostaria – e do que acho sensato, nomeadamente nas referências ao Fiducia supplicans – mas serve para ilustrar o grau de dano causado por palavras que não fazem justiça à grande preocupação que Francisco sempre demonstrou ter pelo povo ucraniano, como diz o bispo Stepan Sus na entrevista referida acima.
Para a Ajuda à Igreja que Sofre, escrevi um artigo sobre o interessantíssimo projecto do SAT-7, um emissor por satélite que transmite canais com conteúdos cristãos para países de maioria muçulmana. O director, um luterano dinamarquês apaixonado pelo Evangelho, tem muitas histórias fascinantes para contar.
O Patriarcado de Lisboa lançou um projecto com enorme potencial. Jovens entre os 18 e os 30 anos são desafiados a serem missionários por um ano. Do meu ponto de vista, trata-se de pegar na fantástica experiência da Missão País, e projectá-la mais longe. Terá sucesso? Deus queira que sim. Veremos.
Dizia eu que hoje não é o equinócio da Primavera, só que é. Como é que isto é possível? E porque é que este dia é fundamental no cálculo do Domingo de Páscoa? E se todas as igrejas cristãs seguem a mesma fórmula para calcular a Páscoa, porque raio os orientais a vão celebrar cinco semanas mais tarde que nós? E porque não calculamos a nossa Páscoa simplesmente com base na Páscoa judaica? Tudo perguntas legítimas, e aqui têm todas as respostas. É só ver o vídeo e ficam prontos para impressionar amigos no almoço de Páscoa, que este ano calha a 31 de Março.